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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O JORNAL NACIONAL MOSTRA O DRAMA DAS FAMÍLIAS QUE SOFREM COM EFEITOS DA SECA NO PIAUÍ.

Em Paulistana, são pelo menos 30 pessoas que precisam da mesma fonte pra sobreviver
A reportagem da TV Clube esteve na cidade de Paulistana registrando a realidade dos moradores daquela cidade que enfrentam o drama de uma seca que já dura quatro anos. A reportagem de Neyara Pinheiro foi exibida na edição desta quarta-feira (09/09) no Jornal Nacional. Coincidência ou não o município será um dos visitados pela presidente Dilma Rousseff na próxima sexta-feira (11/09), que cumprirá agenda no Piauí.
A cidade é mais uma das que decretou estado de emergência por conta da seca. A equipe de reportagem pegou a estrada rumo a comunidades sem energia elétrica, no meio do nada, onde moram famílias humildes, as que mais sofrem com os efeitos da estiagem. A primeira parada foi na casa do Seu Teodoro e da Dona Raimunda. Todos os dias ela tem como principal tarefa conseguir água pra família.
Jornal Nacional: Eles falaram que era pertinho, mas eu acho que vai dar mais ou menos dois quilômetros de caminhada. Raimunda Francisca Rodrigues, agricultora: Pra nós é perto, pra nós eu acho que é perto, quer dizer que a gente é acostumada a fazer todo dia. Jornal Nacional: E quantas vezes a senhora vem pegar aqui? Raimunda: Cinco!
No lugar onde ela pega água, uma situação difícil de acreditar: no leito do riacho que secou, os moradores cavaram buracos na tentativa de encontrar água, mas tudo o que acabam conseguindo é lama. E não é só a família da Dona Raimunda que necessita dessa água. No município, são pelo menos 30 pessoas que precisam da mesma fonte pra sobreviver.“A gente tem que remediar com o que tem”, disse Raimunda.

Seguindo viagem, não muito longe, a equipe encontrou o Vasco, a Cosmina e os dois filhos. Com ele, também saíram em busca de água. Agora num percurso bem mais longo do aquele da Dona Raimunda.
“Se não for forte e tiver coragem, não vive nesse lugar aqui”, afirmou Vasco de Jesus Rodrigues.
Vasco faz o percurso pelo menos três vezes ao dia. São quase duas horas caminhada. Para ter a água suja, eles fizeram um poço no leito de um riacho, que também secou. E ainda tem as abelhas, para dificultar um pouco mais.
“É importante pra nós e para os bichos. Se não tivesse ela não dava para viver”, ressaltou Vasco.
    Fonte: Com informações do G1

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