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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

CEARENSE DE 10 ANOS JÁ É RADIALISTA, GERENCIA MUSEU E AINDA QUER SER ARQUEÓLOGA.

O que você fazia quando tinha 10 anos, além de estudar? Jogava bola, videogame, andava de bicicleta, assistia filmes? Essas atividades são comuns na infância, mas para a cearense Yasmin Pereira a rotina de uma criança pode ir além disso. Com 10 anos, ela já é gestora de um museu e comanda um programa de rádio. Natural de Nova Olinda, na região do Cariri, ela participa dos projetos da Fundação Casa Grande desde quando era bebê. É isso mesmo… Atualmente, Yasmin comanda o programa “Nação Reggaeira”, mas já teve outros: o primeiro, aos 7 anos de idade, “Aprender fazendo”, além do “Meu olhar sobre a escola”. Ela também gerencia o Museu de Arqueologia da Fundação Casa Grande, ONG que tem como objetivo proporcionar a crianças, jovens e seus familiares a formação social e cultural através da vivência em gestão institucional.
Devido à sua iniciativa e proatividade, Yasmin está participando com o projeto “A rádio que educa” ao prêmio “Melhoradores: Vamos Juntos Melhorar o Mundo”, concurso promovido anualmente pelo canal fechado Nicklodeon. Juntamente com outras três crianças e adolescentes, Yasmin concorre ao prêmio por criar projetos para mudar o mundo, mesmo que com abrangência somente nas suas cidades. O resultado será anunciado no dia da premiação, o próximo domingo (18).

“Eu digo que a minha história se mistura com a da ‘casa’, porque minha mãe trabalhou no projeto por 14 anos, e eu já estava aqui, dentro da barriga dela. Desde que eu tinha cinco dias de nascida ela já me trazia, e até hoje eu estou aqui”, brinca. Diariamente, ela vai à escola pela manhã e à tarde desenvolve suas atividades na Fundação. Atualmente, cursa a 5ª série do ensino fundamental.
Ao chegar ao projeto, passou por todos os laboratórios, como acontece com todas as crianças, mas ela preferiu a rádio. Aprendeu a utilizar a mesa de som com um adolescente do projeto e, sozinha, comanda seu programa. “Eu faço tudo, crio o roteiro, mexo na mesa, atendo ligação durante o programa e atendo às visitas, porque tem gente que vem aqui só para ver se é uma criança mesmo”, conta.
Fonte: Tribuna do Ceará

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