Cláudia Romão foi assassinada próxima à universidade.
Corpo deve chegar a Gurupi ainda nesta terça-feira (27).
“Ela foi para São Paulo por causa do marido. Ela nunca gostou de lá pelo fato de ser perigoso.” O relato é de Danyella Fernandes, cunhada da universitária Cláudia Roberta Machado Romão, de 29 anos, encontrada morta dentro de seu carro, próximo ao campus Tatuapé da Universidade Paulista (Unip), na região do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, na noite desta segunda-feira (26).
Cláudia foi encontrada morta com um tiro no peito. Testemunhas disseram que ela foi baleada enquanto estacionava o carro na rua José Porfírio de Lima, por volta de 19h30, quando chegava à universidade.
O veículo de Cláudia estava com as portas trancadas e as lanternas ligadas. Foram encontrados com ela dinheiro e um relógio no bolso. Segundo a polícia, isso seria um indício de que ela temia ser assaltada na região.
Segundo a cunhada, Cláudia estava morando em São Paulo havia um ano. Ela foi acompanhar o marido, que trabalha em uma empresa de telefonia na capital paulista. Nascida em Goiânia e criada em Gurupi, no sul do Tocantins, Cláudia formou-se em psicologia na capital goiana, mas desenvolveu carreira profissional na cidade onde passou a infância.
De acordo com Danyella, Cláudia trabalhava havia pouco tempo em São Paulo e estava fazendo uma pós-graduação na área de psicologia. Casada há um ano, não tinha filhos. “Conheço ela há seis anos. Era uma ótima pessoa, não tinha defeito. Uma pessoa amiga, companheira, ajudava a família, estava sempre à frente.”
O marido de Cláudia e parentes dele estão em São Paulo resolvendo o translado do corpo que deverá chegar no final da tarde desta terça-feira (27) em Gurupi, onde será velado. Os pais da vítima estavam no Pará e estão retornando para Gurupi. “A gente recebeu a notícia ontem à noite. O marido dela ligou para um casal de amigos nossos em comum, que moram emGoiânia, e eles nos ligaram dando a notícia porque os pais dela não estão em Gurupi”, relata Danyella.
O caso foi registrado no 10º Distrito Policial, no bairro da Penha, e será investigado pelo Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP). A polícia investiga a morte como tentativa de asssalto.
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