Carro passou por cima de João Pedro e da avó há quase 2 meses, em GO.
Menino hoje brinca, corre e reza para os 'milhares de anjos da guarda'.
Há pouco menos de dois meses, era difícil imaginar que o garoto o garoto João Pedro Nascimento, de 5 anos, estaria esbanjando energia para brincar e correr pela casa. No dia 21 de janeiro deste ano, ele e a avó foram atropelados por um carro desgovernado em Anápolis, a 55 km de Goiânia. As duas rodas do veículo passaram sobre a cabeça do menino, que se levanta ileso preocupado com a parente. Feliz e saudável mesmo após o acidente, ele comemora: "Graças a Deus, eu vivi".
O caso de João Pedro é um das histórias que serão mostradas na série "Eu sobrevivi", exibida pelo Jornal Anhanguera 2ª Edição. No corpo dele e da avó, Vilma Theodoro do Nascimento, de 56 anos, ainda existem algumas pequenas marcas do atropelamento. Porém, nada que atrapalhe a vida dos dois.
Como qualquer criança da sua idade, João Pedro adora brincar com seu gatinho, subir em árvores e jogar bola. Ele só fica quieto na hora de rezar, costume que ele já tinha, mas que ficou ainda mais forte após o acidente. "Faço orações para os meus milhares de anjos da guarda", conta ele, ajoelhado, mostrando como faz antes de dormir.
Com detalhes, ele se lembra dos momentos de tensão que viveu. “Vi o carro. Ele tava desgovernado e bateu no que tava lá em cima, deu ré, bateu no outro. Passou por uma roda em cima da calçada e bateu no branco. Ele levou o branco até nós quando a gente subia na calçada”, recorda.
Milagre
Para Vilma, o fato de ela e o neto estarem vivos pode ser considerado um milagre. "Tem muita gente que não acredita que existe milagre. Aquilo correu o mundo inteiro. É preciso ter mais fé e saber que Deus existe. Se a gente pede para ele, está bem protegido", opina.
Para Vilma, o fato de ela e o neto estarem vivos pode ser considerado um milagre. "Tem muita gente que não acredita que existe milagre. Aquilo correu o mundo inteiro. É preciso ter mais fé e saber que Deus existe. Se a gente pede para ele, está bem protegido", opina.
Assim que foram atropelados, os dois foram levados para Hospital de Urgências de Anápolis(Huana), onde passaram por duas séries de exames. Ambos tiveram apenas escoriações leves.
Ela confessa que até hoje se emociona ao lembrar do que ocorreu. "Hoje mesmo eu vi aquela imagem na minha televisão. Toda vez eu choro. Me emociono em ver o carro passando em cima dele e de mim aquela coisa tão feia a gente estar vivo", descreve.
Acidente
O atropelamento foi causado por outro acidente, que também é flagrado pelas imagens. Em um cruzamento, um Honda Fit bate em um Chevrolet Celta e, em seguida, colide com o VW Gol, que estava estacionado. Com o impacto da colisão, o carro atingido atropelou a idosa e o neto.
O atropelamento foi causado por outro acidente, que também é flagrado pelas imagens. Em um cruzamento, um Honda Fit bate em um Chevrolet Celta e, em seguida, colide com o VW Gol, que estava estacionado. Com o impacto da colisão, o carro atingido atropelou a idosa e o neto.
A dupla caminhava pela rua e, ao ver que o VW Gol foi atingido, tentou subir para a calçada. No entanto, eles não foram rápidos o suficiente e foram atropelados. Pessoas que passavam pela rua ajudaram as vítimas.
Os motoristas que se envolveram no acidente reclamam da falta de sinalização do local. Segundo o condutor do Celta, o Honda Fit trafegava em alta velocidade. “Estava correndo muito. Acho que se ele estive de 40 km/h, dava para ele ter parado”, afirma o representante comercial João Birajara Camargo.
O motorista que teria causado o acidente nega que trafegava em alta velocidade. “Na hora, não prestei atenção, mas acredito que não estava correndo”, justificou o representante comercial Henrique Araújo.
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