Órgão foi levado para o IML para exames; incidente foi na 116 Sul.
'Meu colega viu e achou que era um pedaço de bife', diz o homem.
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o aparecimento de uma caixa de isopor cheia de gelo contendo um suposto coração na 116 Sul na manhã desta sexta-feira (12). O item foi encontrado pelo ajudante de pedreiro Jocivaldo Castro por volta de 6h em um contêiner de restos de material de construção. O órgão foi levado para o Instituto Médico Legal e vai passar por exames.
Procurado pelo G1, Castro disse que abriu a caixa, que não tinha logomarcas ou algum detalhe, porque ela “destoava” do restante dos itens que estavam no local. O recipiente abriga os entulhos da reforma de um apartamento no qual o homem está trabalhando.
“[Quando abri] Meu colega viu e achou que era um pedaço de bife. Eu que vi que era um coração”, explica. “Não sabemos se é um coração humano ou de animal. [...] O coração estava conservado, devem ter jogado aqui durante a madrugada. Acho que não tiveram tempo de fazer o transplante.”
A Secretaria de Saúde declarou não ter informações a respeito. Segundo a pasta, até o final de novembro havia dez pessoas de Brasília na fila por transplante do órgão. Ao todo, a pasta realizou 15 procedimentos do tipo neste ano.
O homem afirma acreditar que o coração tenha sido deixado no local durante a madrugada. Segundo cardiologistas, tem como "prazo de validade" até quatro horas fora do corpo.
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia. A área não chegou a ser isolada para apuração.
Opiniões
O ajudante de pedreiro disse ainda que os colegas acreditam que o suposto coração possa ter sido alvo de macumba. "[Mas] Fiquei normal, fiquei tranquilo", diz.
O ajudante de pedreiro disse ainda que os colegas acreditam que o suposto coração possa ter sido alvo de macumba. "[Mas] Fiquei normal, fiquei tranquilo", diz.
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Também servente de obras, Francisco de Sousa se disse surpreso com a situação. "É verdade mesmo? Rapaz, não sei, não", questionou.
Dona de uma banca na quadra, Fátima Salgueiro teve reação semelhante. "Chega fiquei assustada com a notícia, mas acho que ninguém na quadra sabe."
A advogada Thais Gracinco, filha de um casal de idosos que mora na quadra, disse achar que o caso é "preocupante". "Isso é certamente inusitado. Agora, o negócio aqui em Brasília está realmente ficando tenso. Que horror."https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2556864432713944326#editor/target=post;postID=7763598222859037181
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