EDUCAÇÃO
Ministro e técnicos podem ser convocados para audiência pública no Senado.
Há pouco mais de 2 meses à frente do Ministério da Educação, Cid Gomes já enfrenta as primeiras cobranças relacionadas a problemas relacionados a sua pasta. O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha, da Paraíba, apresentou requerimento a ser encaminhado ao ministro, pedindo informações sobre a suspensão de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil.
Os universitários que dependem do Fies para pagar o curso reclamam que o programa não permite a
imagens cedida pelo google
renovação automática das matrículas nas instituições que reajustaram as mensalidades acima de 4,5%, meta de inflação.
E os aprovados nos últimos vestibulares não sabem se contarão com a ajuda, já que o site do Fies estava fora do ar desde o final do ano passado. Cunha Lima quer saber quantos alunos ficaram prejudicados ou ficarão sem estudar sem o financiamento.
"As razões pelas quais o site foi fechado, por que não se admite novas inscrições, por que não se paga os já inscritos. O governo simplesmente desestruturou o programa e não há uma resposta que seja suficientemente clara. São milhões de vidas de brasileiros que estão à mercê da desinformação do governo", ressaltou.
Ao lembrar que a bandeira do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff é a educação, o senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, defende que o ministro Cid Gomes participe de uma audiência pública no Senado.
Antes mesmo de receber as cobranças dos senadores, o Ministério da Educação informou que o site do Fies volta a funcionar no dia 23 para inscrições até o dia 30 de abril. Mas os novos financiamentos dependerão do curso escolhido e da avaliação da faculdade.
*Com Agência Senado.
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