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sábado, 14 de fevereiro de 2015

PAPA FRANCISCO CRIA 20 NOVOS CARDEAIS EM CERIMÔNIA NO VATICANO.


15 novos cardeais eleitores e outros cinco não eleitores foram nomeados.
Papa emérito Bento XVI teve lugar de destaque no altar.

Da EFE
O Papa Francisco chega para cerimônia de criação de novos cardeais no Vaticano neste sábado (14); ao fundo, o Papa Emérito Bento XVI, que participa da cerimônia (Foto: Andreas Solaro/AFP)O Papa Francisco chega para cerimônia de criação de novos cardeais no Vaticano neste sábado (14); ao fundo, o Papa Emérito Bento XVI, que participa da cerimônia (Foto: Andreas Solaro/AFP)
O Papa Francisco realizou neste sábado (14) o consistório ordinário público para a criação de 15 novos cardeais eleitores e outros cinco não eleitores na Basílica de São Pedro do Vaticano.
O ato começou com uma saudação do primeiro dos novos cardeais, Dominique Mamberti, de agradecimento ao pontífice.
Entre os presentes ao consistório, em um lugar destacado à esquerda do altar está o papa emérito Bento XVI, a quem Francisco cumprimentou e deu as mãos antes de se dirigir ao lugar onde se veneram os restos mortais de São Pedro, para onde inclinou a cabeça em gesto de oração.
Este é o segundo consistório do pontífice argentino, que nomeia hoje cardeais de países que nunca os tiveram.
Só dois são italianos, embora a Itália continue sendo o país mais representado no Colégio cardinalício. Os novos cardeais são de Etiópia, Vietnã, Nova Zelândia, Mianmar, Tonga e Cabo Verde, entre outros.

Forte senso de Justiça
Francisco disse aos novos cardeais que eles devem ter um "forte sentido da Justiça", e pediu que pratiquem a caridade e a "amar sem limites com fidelidade às situações particulares'.
O pontífice disse que quem assume essa distinção deve ter "um forte sentido da Justiça, de modo que não aceite nenhuma injustiça".
Os arcebispos Francis Xavier Kriengsak Kovithavanij, Alberto Suarez Inda, Edoardo Menichelli, Berhaneyesus Demerew Souraphiel e Dominique Mamberti durante a cerimônia na qual foram criados cardeais neste sábado (14) no Vaticano (Foto: Andreas Solaro/AFP)Os arcebispos Francis Xavier Kriengsak Kovithavanij, Alberto Suarez Inda, Edoardo Menichelli, Berhaneyesus Demerew Souraphiel e Dominique Mamberti durante a cerimônia na qual foram criados cardeais neste sábado (14) no Vaticano (Foto: Andreas Solaro/AFP)
O papa argentino disse antes de colocar o capelo cardinalício e dar a eles o anel que os distingue como "príncipes da Igreja" que a "caridade" tem que ser a pauta de seu trabalho.
Francisco destacou que caridade significa ser magnânimo e benevolente: "a magnanimidade é, em certo sentido, sinônimo de catolicidade, é saber amar sem limites, mas ao mesmo tempo com fidelidade às situações particulares e com gestos concretos".
O papa pediu que "queiram o bem, sempre e para todos, inclusive para os que não nos amam".
Ele advertiu que os cardeais não estão imunes à tentação da inveja e do orgulho e para vencê-la reiterou sua apelação à caridade.
O papa afirmou que o cardinalato é "uma dignidade, mas não uma distinção honorífica" e lembrou aos cardeais que "a Igreja que está em Roma" tem um papel exemplar e seu fim é a caridade, mas também tem esse objetivo "toda Igreja particular, em seu âmbito".
Ele alertou os cardeais em sua homilia contra o perigo de enfurecer e ponderou que, "embora seja possível entender uma irritação momentânea que passa rápido, não o rancor".
Por último, o pontífice lembrou aos novos purpurados que devem ser "incardinados e dóceis"; "incardinados na Igreja que preside na caridade, dóceis ao Espírito Santo, que derrama em nossos corações o amor de Deus".
Em seguida o papa Francisco criou um a um aos novos cardeais.

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