04 meses por amor
( quase a metade de um ano)
É realmente de se admirar a impressionante força de um babão, por suportar trabalhar mais de 04 meses "por amor" (quase a metade de um ano), na humilhação mais horrível do mundo, tendo que engolir no seco a arrogância de seus superiores e esquentar o espinhaço com as piadinhas de ruas, tipo: "aguenta babão...Negada, lá vai mais um passa fome... corre atrás de novo misera".
Somando-se a tudo isso, que não é pouco, o babão , apesar de aparentar, não é alienígena e carrega as preocupações do cotidiano terrestre: moradia, filhos, água, luz, roupas, almoço, janta, remédios (por que na farmácia pública não tem) etc. Lazer nem pensar.
Somando-se a tudo isso, que não é pouco, o babão , apesar de aparentar, não é alienígena e carrega as preocupações do cotidiano terrestre: moradia, filhos, água, luz, roupas, almoço, janta, remédios (por que na farmácia pública não tem) etc. Lazer nem pensar.
E o mais irônico é que muitos deles não podem reclamar por que correm o risco de "perderem o emprego" ( risos) pois logo aparece um outro babão dedo duro, mais alienado ainda, informando que o "fulano está pelando um porco e reclamando de barriga cheia", quando que na realidade o babão coitado está é puxando a cachorrinha magra.
Na linha da admiração, existem os que ainda conseguem enxergar um palmo na frente do nariz e pulam do barco no tempo certo, por que são inteligentes suficientemente para entender que apesar de tudo, ainda lhes restam algum tipo de amor próprio, e que a vida foi feita para ser vivida além das migalhas.
Isso realmente é triste e vergonhoso, e deve ser objeto de reflexão da sociedade, que se deixa escravizar ao ponto de perder o natural orgulho próprio para manter um sistema que lhe agride de todas as formas na sua dignidade.
Enquanto isso, pergunte sobre o salário dos seus patrões?
Na linha da admiração, existem os que ainda conseguem enxergar um palmo na frente do nariz e pulam do barco no tempo certo, por que são inteligentes suficientemente para entender que apesar de tudo, ainda lhes restam algum tipo de amor próprio, e que a vida foi feita para ser vivida além das migalhas.
Isso realmente é triste e vergonhoso, e deve ser objeto de reflexão da sociedade, que se deixa escravizar ao ponto de perder o natural orgulho próprio para manter um sistema que lhe agride de todas as formas na sua dignidade.
Enquanto isso, pergunte sobre o salário dos seus patrões?
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