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domingo, 6 de janeiro de 2013

EDUCAÇÃO DEPREDADA:27 ESCOLAS NECESSITAM DE OBRAS EMERGENCIAIS.


Escola Senador Afonso Arinos: obras paradas

Escola Senador Afonso Arinos: obras paradas Foto: Cléber Júnior
Ao entrar no anexo da Escola Municipal Nossa Senhora do Pilar, no bairro de mesmo nome, em Duque de Caxias, na manhã da última sexta-feira, a diretora Patrícia Monteiro desabafou: “Roubaram mais uma porta de alumínio”. Os furtos no imóvel, que fica a 300 metros da sede, passaram a ser comuns, desde que o anexo foi interditado há um ano, por causa de rachaduras. A escola é uma das 27 que precisam de obras emergenciais.
Ao todo, são 42 unidades em situações precárias que precisam de reformas. Cada escola teve de readequar a rotina dos alunos às dificuldades impostas pela precariedade dos imóveis.
— Em 2012, usamos um espaço na Igreja Nossa Senhora do Pilar, mas este ano não vamos poder ficar lá, por causa da Jornada Mundial da Juventude — diz Patrícia.
Por causa do evento católico, as cadeiras e mesas tiveram de voltar para o pátio da escola, que vai comportar 30 turmas. Enquanto isso, o anexo continua com seis salas ociosas. Um obra foi iniciada em janeiro do ano passado, mas durou só um mês.
Há cinco meses no Parque São José, a Escola Maria Clara Machado chegou a ficar com oito salas interditadas. Em fevereiro, foi iniciada uma reforma no telhado, na parte elétrica e nos banheiros, mas as obras nas salas interditadas não foram feitas:

— Ano passado, o dono do terreno pegou de volta o espaço das seis salas. As que ainda estão interditadas fazem falta — conta a diretora Vanessa Alves.
Com furos no telhado, o auditório no segundo andar também nunca foi usado.
— Com esse espaço, o professor teria um lugar para atividades pedagógicas e também poderia se reunir com os pais — explica Vanessa.
Sem sede há 20 anos
A Escola Municipal Senador Afonso Arinos não tem sequer uma sede. Depois de funcionar por mais de 20 anos na associação de moradores do bairro Nova Campinas, foi interditada e migrou para o Ciep municipalizado Procópio Ferreira, em 2005. No ano seguinte, foi para o prédio do Colégio Estadual Nova Campinas, que tinha salas ociosas, mas voltou ao Ciep após um vendaval, em março de 2011, que derrubou as telhas do prédio.
De volta ao Ciep, as 20 turmas foram instaladas de forma improvisada em salas com divisórias no pátio interno. A diretora Thereza Milan de Almeida revela que o improviso durou dois anos:
— Estamos funcionando precariamente nessas salas.
As salas, que já serviram como rota de fuga de bandidos, têm sinais de vandalismo. Em períodos de recesso, equipamentos são levados das salas improvisadas. Ventiladores, divisórias e até um quadro foram furtados.
As obras da primeira sede da Afonso Arinos começaram em março, mas foram paralisadas sete meses depois. Enquanto isso, Thereza torce para um ano letivo mas seguro para os alunos:
— A esperança é de voltar ao (Colégio Estadual) Nova Campinas. A obra terminou em novembro.

fonte:O Extra online/camocim belo mar blog

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