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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A SÉTIMA PORTA DO INFERNO.


O espiritismo consiste em pretensas ou verdadeiras comunicações com os espíritos do outro mundo, ou as almas dos defuntos, para descobrir coisas secretas relativas a esta ou à outra vida.
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Digo comunicações pretensas, supostas, porque é sabido que grande número de médiuns, isso é, de pessoas de que se servem os espíritos para receberem as respostas dos espíritos ou das almas, os profissionais do espiritismo, têm sido convencidos de fraude. Noventa por cento pelo menos dos casos de comunicações espíritas são vergonhosas trapaças.
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Digo, em segundo lugar, comunicações verdadeiras, porque sábios verdadeiros e conscienciosos têm verificado a verdade de certas comunicações, de sorte que forçoso é admitir que nem tudo é fraude.
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Por conseguinte, às vezes há espíritos que se comunicam. A questão é esta: a que espíritos devem ser atribuídas estas comunicações? Em outras palavras: quem é o espírito que se manifesta? Não são almas dos defuntos.
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O dogma católico admite, para as almas que passaram os umbrais da eternidade, dois estados definitivos e um intermediário, mas passageiro. Ou elas estão no inferno, ou no céu, ou no purgatório. Ora, em qualquer estado destes em que elas se achem, não está na possibilidade delas aparecerem a quem as evoca.
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As do inferno estão presas pela corrente da justiça divina, que fixou a sua desgraçada sorte para a eternidade e deste horrendo calabouço, de que os demônios são guardas, elas não podem sair, senão em caso muito extraordinário, por especial providência de Deus.
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As que estão no céu, no purgatório, estão em perfeita conformidade à vontade de Deus, e, portanto, nunca elas se manifestam senão por fins altíssimos, dignos da infinita sabedoria de Deus, como auxiliar com preces e santos sacrifícios essas almas, ou converter algum pecador. A regra geral que Deus tem estabelecido para as almas que passam desta para a outra vida é que: “o espírito vai e não volta.”
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Não são as almas que se manifestam. É o demônio. A prova é que na maioria dos casos estas comunicações tendem ao erro e à falsidade, que é o caráter próprio daquele que tem o título “pai da mentira”. Sem dúvida, há às vezes algumas verdades enunciadas, mas é para mais facilmente induzir ao erro.
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Assim dirão que há purgatório, mas que não há inferno — que fulano está no inferno, mas que a condenação não é eterna. Outras vezes são respostas ambíguas e contraditórias. Para um católico não pode haver dúvida, é o demônio. Acrescentemos o que em mais de uma circunstância se tem dado; e é que se algum dos circunstantes se acha munido de água benta, um crucifixo, uma medalha, o espírito ou fica mudo ou dá respostas incoerentes.
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Vejamos, aliás, quais as consequências resultantes do espiritismo, para mais vermos a intervenção diabólica, porque pelos efeitos melhor se conhece a causa. Uma das consequências que mais avultam é a loucura. É um fato notório. O diretor do Hospício dos Alienados Pedro II, no Rio, declarou, há anos passados, que 65% dos alienados eram vítimas do espiritismo.
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Que dizer do suicídio? Quem ignora que os tenha havido e só motivados por esta causa? Quantos desgraçados entre estes cegos a quem Satanás leva pelo cabresto até esta última cegueira! Quanto às imoralidades praticadas muitas vezes em certas reuniões espíritas, delas nem convêm falar.
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Há outras consequências, doutra ordem mais transcendente e é que o espiritismo impele seus adeptos à heresia e ao erro. É principalmente entre os espíritas que se encontram os que negam a divindade de Jesus Cristo, da confissão, da Igreja; os que ridicularizam as práticas religiosas, aprovam o ensino ateu.
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Basta!
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Fica claro e evidente que as pessoas que se entregam a estas práticas cometem   pecado   mortal   não   só   porque desobedecern à Igreja, que as proíbe, mas também porque procuram põe-se em comunicação com o espírito das trevas, o inimigo de Deus, o que é proibido pela Sagrada Escritura : “Entre ti não se achará… quem pergunte a um espírito divinatório nem aos mortos.”  (Deut  18, II).
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Os espíritas são hereges porque negam verdades reveladas e aderem a erros condenados, renunciando, desta arte, ao título de católicos. Estão fora da Igreja; se não renunciarem a estas práticas não se salvam.
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A Oração
Há um inferno, suplícios eternos. É horroroso, mas é certo. A porta do inferno é o pecado mortal. Há também um céu, morada de Deus, mansão dos anjos e santos, uma glória,  uma   felicidade   eternas.   A chave de ouro do céu é a oração. Quereis evitar o inferno, merecer o céu, é absolutamente necessário REZAR…
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Retirado do livro: O Pequeno Missionário – Manual de Instruções, Orações e Cânticos coordenado pelo Pe. Guilherme Vaessen, Missionário da Congregação da Missão – 6a. Edição, Editora Vozes, 1953
Fonte: Blog almas Devotas

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