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domingo, 15 de junho de 2014

A SANTA MISSA DESTE DOMINGO DIA 15 DE JUNHO DE 2014.

— Bem-aventurada Albertina Berkenbrock, primeira mártir brasileira
A primeira mártir brasileira nasceu em Santa Catarina em 11 de abril de 1919.
Desde cedo despontava na vida de oração, no amor à família e ao próximo. Se unia ao crucificado por meio de penitências. Jovem, mas centrada no mistério da Eucaristia, tinha vida sacramental, penitencial e de oração.
Albertina cuidava do rebanho de seu pai que deu a seguinte ordem: ela devia procurar um boi que se extraviou. No caminho, encontrou um homem de apelido ‘Maneco Palhoça’, que trabalhava para a família. Ela perguntou a ele se sabia onde estaria o boi perdido. Ele indicou um lugar distante, e a surpreendeu lá, tentando estuprá-la, porém, não teve o êxito.
A jovem resistiu, pois não queria pecar. Por não conseguir nada, ele pegou-a pelo cabelo, jogou-a ao chão e cortou seu pescoço, matando-a imediatamente.
Maneco acusou outra pessoa, que foi presa imediatamente. Ele fingia que velava a menina, e ao se aproximar do corpo, o corte vertia sangue. Ele fugiu, mas foi preso e confessou o crime. Maneco deixou claro que ela não cedeu porque não queria pecar.
Tudo isso aconteceu em 15 de junho de 1931. Por causa da castidade, Albertina não cedeu.
Bem-aventurada Albertina Berkenbrock, rogai por nós!


15.06.2014
SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE — ANO A
Branco, Glória, Creio, Prefácio Próprio – IV Semana do Saltério )
__ "Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito..." __
EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA
VÍDEO NO YOUTUBE
APRESENTAÇÃO POWERPOINT

NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Hoje celebramos a solenidade da Santíssima Trindade. É o mistério central de nossa fé, e tudo o que cremos ou celebramos gira em torno a esse mistério. Na Santa Missa, como nos demais sacramentos, a Trindade ocupa todo o espaço. Iniciamos tudo sempre em nome da Trindade. A saudação, na Santa Missa, por exemplo, é feita em nome da Trindade, o pedido de perdão e o glória também. Nenhuma oração é feita aos santos. Sempre são feitas ao Pai, por Cristo, no Espírito. Nas leituras é o Pai que fala pelo Filho, na unidade do Espírito. Na prece eucarística pedimos ao Pai que nos envie o Espírito para podermos ter o pão mudado no Corpo e o vinho no Sangue do Filho Jesus. Os santos estão em torno ao altar louvando e agradecendo conosco à Trindade. É o que dizemos no prefácio: “junto com os anjos e santos, cantamos a uma só voz”.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Ao celebrar o mistério da Santíssima Trindade, mergulhamos no amor que reina em Deus.. Esse amor foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado no batismo. Por isso, a Igreja nos convida a professar a fé num só Deus em três Pessoas, dotadas da mesma divindade e igual Majestade.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Quando o homem olha para dentro de sí, a fim de analisar sua experiência religiosa, tem a sensação de um abismo sem fundo, uma profundeza infinita. A essa profundeza inatingível de nosso ser refere-se a palavra "Deus". Deus significa isto: a profundeza última de nossa vida, a fonte de nosso ser, a meta de todos os nossos esforços. Esse fundo íntimo do nosso ser manifesta-se na abertura do nosso "eu" para um "tu", e na seriedade dessa inclinação. Vemos assim impressa em nosso ser a realidade profunda e grandiosa do Deus cristão, a Trindade. Isto é, o mistério de um Deus que é comunidade e comunhão de vida. Um Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.
Sentindo em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo, cantemos cânticos jubilosos ao Senhor!

DEUS É COMUNIDADE DE AMOR
Antífona da entrada: Bendito seja Deus Pai, bendito o Filho unigênito e bendito o Espírito Santo. Deus foi misericordioso para conosco.
Oração do dia
Ó Deus, nosso Pai, enviando ao mundo a Palavra da Verdade e o Espírito santificador, revelastes o vosso inefável mistério. Fazei que, professando a verdadeira fé, reconheçamos a glória da Trindade e adoremos a Unidade onipotente. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário das Leituras: O Senhor se manifestou ao mundo por meio de seu Filho, que se encarnou e nos trouxe a salvação. Jesus nos revelou que Deus é amor e quem crê e vive no amor já participa da salvação divina. O Espírito Santo, que está entre nós e habita em nossos corações, é quem estabelece a união com Deus e com os irmãos, na paz e na concórdia, pelo amor. Ouçamos as leituras sagradas que nos falam do mistério que, hoje, celebramos.
Primeira Leitura (Êxodo 34,4-6.8-9)
Leitua do Livro do Êxodo
Naqueles dias, 34 4 Moisés talhou, pois, duas tábuas de pedra semelhantes às primeiras e, no dia seguinte, pela manhã, subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe havia ordenado, segurando nas mãos as duas tábuas de pedra.
5 O Senhor desceu na nuvem e esteve perto dele, pronunciando o nome de Javé.
6 O Senhor passou diante dele, exclamando: “Javé, Javé, Deus compassivo e misericordioso, lento para a cólera, rico em bondade e em fidelidade”.
8 Moisés inclinou-se incontinente até a terra e prostrou-se,
9 dizendo: “Se tenho o vosso favor, Senhor, dignai-vos marchar no meio de nós: somos um povo de cabeça dura, mas perdoai nossas iniqüidades e nossos pecados, e aceitai-nos como propriedade vossa”.
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Salmo responsorial Dn 3
A vós louvor, honra e glória eternamente!
Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais.
Sede bendito, nome santo e glorioso.
No templo santo onde refulge a vossa glória.
E em vosso trono de poder vitorioso.
Sede bendito, que sondais as profundezas.
E superior aos querubins vos assentais.
Sede bendito no celeste firmamento.
Segunda Leitura (2 Coríntios 13,11-13)
Leitura da carta de são Paulo aos Coríntios.
13 11 Por fim, irmãos, vivei com alegria. Tendei à perfeição, animai-vos, tende um só coração, vivei em paz, e o Deus de amor e paz estará convosco.
12 Saudai-vos uns aos outros no ósculo santo. Todos os santos vos saúdam.
13 A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós!
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito divino, ao Deus que é, que era e que vem, pelos séculos. Amém! (Ap 1,8).

EVANGELHO (João 3,16-18)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
3 16 Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele.
18 Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado; por que não crê no nome do Filho único de Deus.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendas
Senhor nosso Deus, pela invocação do vosso nome, santificai as oferendas de vossos servos e servas, fazendo de nós uma oferenda eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abba, Pai (Gl 4,6).
Depois da comunhão
Possa valer-nos, Senhor nosso Deus, a comunhão no vosso sacramento, ao proclamarmos nossa fé na Trindade eterna e santa e na sua indivisível unidade. Por Cristo, nosso Senhor.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
DIGNITATIS HUMANAE E NOSTRA AETATE: O caminho do respeito às diferenças e da unidade religiosa
A conclusão da Nostra Aetate convoca a todos a promoverem o diálogo fraterno e o mútuo conhecimento e estima, e afirma que a Igreja reporva qualquer tipo de discrimiação e de perseguição. Introduziu uma significativa mudança na forma de tratamento, passando a vigorar o respeito e o acolhimento. (Darlei Zanon. Fonte: Para ler o Vaticano II, Paulus 2012).
Qual é a atitude do verdadeiro cristão?
Sejamos nós o coração e os braços de Jesus...
Acessem a página de nosso blog para uma pequena reflexão sobre este assunto: http://salverainha.blogspot.com.br/2013/07/a-atitude-do-cristao.html
Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade (Igreja). Todo dízimo oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus. O díizimo é uma parcela de nossos ganhos que doamos voluntariamente e de acordo com nossa vontade e nossa capacidade de doação, em agradecimento pelos dons que Deus coloca em nossas vidas. Deus vai receber este dízimo através das obras que os responsáveis pelas paróquias vão fazer utilizando os recursos recebidos.
Caríssimos, não adianta só rezar para que a Igreja faça seu trabalho e torne a vida das pessoas mais feliz e agradável aos olhos de Deus, é preciso a nossa participação direta e voluntária. A manutenção da Igreja, a conta de luz, água, a alimentação do padre, transporte, sua moradia, suas roupas e necessidades pessoais e outras despesas como limpeza ou reformas da igreja para manter em bom estado a casa onde vamos louvar a Deus dependem única e exclusivamente de nossa bondade... Pense nisso!!!
LEITURAS DA SEMANA DE 16 A 22 DE JUNHO DE 2014:
2ª Vd - 1Rs 21,1-16; Sl 5,2-3.5-6.7; Mt 5,38-42
3ª Vd - 1Rs 21,17-29; Sl 50(51); Mt 5,43-48
4ª Vd - 2Rs 2,1.6-14; Sl 30(31); Mt 6,1-6.16-18
5ª Br - Dt 8,2-3.14b-16a; Sl 147(148B); 1Cor 10,16-17; Jo 6,51-58
6ª Vd - 2Rs 11,1-4.9-18.20; Sl 131(132); Mt 6,19-23
Sb Br - 2Cr 24,17-25; Sl 88(89); Mt 6,24-34
Dom.-Vd: 12º DTC: Jr 20,10-13; Sl 68 (69); Rm 5, 12-15; Mt 10,26-33 (Temor e confiança no Pai).
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A Família da Trindade
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Nem acreditei quando Dona Ida falou com minha mãe, pedindo para me deixar passar um domingo na chácara da família, pois o Valdir, meu colega de escola, tinha por mim um grande afeto e manifestou aos pais o desejo de que eu lhe fizesse companhia. Naquela noite nem consegui dormir direito de tanta ansiedade e bem cedinho, com orgulho e alegria, lá fui eu, dentro do carro, com toda a família rumo a chácara para passar um dia, que na minha infância modesta foi mesmo inesquecível.
A chácara era belíssima, havia um lago onde andamos de barco e depois fizemos uma pescaria, nos refrescamos na piscina aonde Dona Ida nos serviu um suco delicioso. Daí fomos jogar futebol em um campinho gramado onde as traves tinham até rede. Fiquei tonto com tanta diversão, andamos a cavalo, andamos muito de bicicleta, empinamos pipa e acho que em apenas um dia me diverti por um ano, pois em casa os brinquedos eram bem raros e só em uma ocasião ou outra, saía para algum passeio.
Na hora do almoço, que foi servido na varanda com uma mesa farta, por ser acanhado retirei-me para um canto, pois minha mãe dizia que eu não tinha modos e eu não queria fazer feio.   Mas foi quando Dona Ida chamou-me pelo nome “Venha filho, sente-se e coma à vontade com a gente!”
Desculpei-me dizendo que não estava com fome, mas a bondosa mulher falou carinhosamente “Olha, você é como um irmão para o Valdirzinho que fica muito feliz quando está com você por perto, então se sente aqui, pois vocês faz parte da nossa família, queremos muito bem seu pai e sua mãe e a todos vocês”.    E após essas palavras, o Sr. Valter veio até mim, pegou-me pela mão e conduziu-me até a mesa, “Ida prepare um prato bem delicioso, o menino está faminto”! Comi até ficar triste, depois fomos descansar na sombra de um pomar onde nos deliciamos com frutas adocicadas. Á tardinha, quando eles me deixaram em frente a minha casa, nos deram uma sacola cheia de frutas e legumes.
Tive outros dias maravilhosos como aquele, a amizade com o Valdirzinho tornou-se sólida, mas confesso que áquele primeiro dia foi inesquecível, pois na minha cabeça de menino pobre, filho de pai operário, as palavras da Dona Ida “Sente-se e coma a vontade, você faz parte da família”, fez nascer no meu coração uma incontida alegria, mesclada com sentimento de afeto e gratidão. Não era mais um estranho, ficava bem a vontade, o que era do Valdirzinho também era meu, os brinquedos, a casa, o sítio, a piscina, o campo de futebol, os cavalos, o lago e o barco. Era uma gente abençoada, cuja riqueza maior era saber partilhar o que tinha. Eles ajudavam muitas pessoas com obras de caridade, mas eu me sentia especial, porque “fazia parte da família”, segundo a Dona Ida.
O homem desde os seus primórdios sonha e deseja a plenitude, a fartura, o viver bem e ser feliz, muito cedo o ser humano descobriu que essa vida plena de realizações só se encontra em Deus, é esse desejo que encontramos na humilde oração de Moisés, na primeira leitura: “Se tenho o vosso favor, Senhor, dignai-vos caminhar no meio de nós, pois somos um povo de cabeça dura, perdoa nossas iniqüidades e pecados e nos aceita como propriedade vossa”
Sendo eu um menino pobre, meu pai nunca teria recurso para que pudesse desfrutar de todo aquele conforto, que esta família me proporcionava com freqüência! Assim também, a humanidade, tão pequena, frágil e limitada em suas misérias, jamais teria acesso a graça e salvação do Deus Todo Poderoso e Altíssimo, indigno e sem condições de olhar, Moisés, que representa toda humanidade, se prostra diante dele.
Festa da Santíssima Trindade lembra-me um Deus de rosto bondoso como o de Dona Ida, me dizendo naquele domingo inesquecível “Vem sentar-se conosco á mesa, te amamos muito, você faz parte da nossa família!” Eu gozava de toda esta estima de Dona Ida e do Sr. Valter, que até me consideravam como filho, por causa do Valdirzinho, que se afeiçoara a mim, de modo especial.
Para a humanidade, este amigo e irmão que nos ama de maneira gratuita e incondicional, este elo de ligação que nos permite fazer parte da família divina, e desfrutar de toda graça dispensada, é Jesus Cristo, Nosso Senhor e Salvador, e assim como a amizade com o meu amigo, me possibilitava ser praticamente um membro da família, desse mesmo modo a nossa fé em Jesus Cristo, todo amoroso e misericordioso nos comunica á salvação, porque nos insere na comunhão da Trindade que é o Pai, o Filho e o Espírito Santo, fazendo com que a sua graça, lá no mais íntimo de nós, faça brotar no coração essa incontida alegria de ser amado e querido do Pai, que um dia nos acolherá para sempre, na plenitude dos tempos, em sua “casa”, não apenas por um dia, mas por toda eternidade, sendo isso que Deus deseja ardentemente para todo homem.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br
2. Deus se mostra como um Deus próximo de nós
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
A festa da Santíssima Trindade é, depois do ciclo Quaresma-Páscoa, a primeira festa na retomada do Tempo Comum. O termo “trindade” não aparece no Novo Testamento; é fruto da abstração típica da teologia que busca compreender o conteúdo próprio da fé cristã.
O que Deus é, ele nos deu a conhecer ao longo de toda a história vivida como o lugar da manifestação da salvação de Deus. O conhecimento de Deus só possível através da revelação, só é possível se Deus se mostra.
Para a tradição bíblica, o que Deus é só pode ser dito narrativamente, isto é, na longa história de sua revelação ao seu povo até chegar à plenitude dos tempos em que Deus enviou ao mundo o seu Filho único, nascido de uma mulher (Gl 4,4).
Em toda a história, Deus se revelou como um Deus próximo, que caminha, orienta e conduz o seu povo. Na plenitude dos tempos, Deus armou a sua tenda no meio de nós (Jo 1,14). Essa peregrinação de Deus na história da humanidade foi revelando pouco a pouco o seu rosto. Mas na plenitude dos tempos, pela encarnação do Verbo eterno de Deus em Jesus de Nazaré, pudemos conhecer Deus sem sombra, sem véu (Mc 15,38), pois Jesus Cristo é a imagem do Deus invisível (Cl 1,15); estando diante dele, estamos diante de Deus mesmo (Jo 14,9-10).
O que Deus é desde toda a eternidade, só pôde ser conhecido a partir da ressurreição de Jesus Cristo e com a graça do Espírito Santo. O que era desde toda a eternidade nós só chegamos a compreender depois: o último na ordem da compreensão é o primeiro na ordem do ser. Deus é amor (1Jo 4,8).
A criação, a encarnação do Verbo de Deus, a redenção, tudo é fruto do amor de Deus pela humanidade. Um amor que não condena nem exclui quem quer que seja, mas que a todos, indistintamente, oferece a sua salvação.
Cada um dos evangelhos, cada qual a seu modo, apresenta a dificuldade dos discípulos de entrarem no mistério de Deus revelado em Jesus Cristo. Essa dificuldade continua a ser nossa contemporânea.
O que Deus é não se pode conhecer simplesmente por um esforço racional. A experiência própria da fé é que permite entrar nos umbrais do mistério de Deus. O Espírito Santo, Deus em nós, continua a missão de Jesus e, por isso, é ele nosso apoio e guia no conhecimento de Deus.
Oração
Pai, louvo-te e agradeço-te por nos teres amado tanto, a ponto de oferecer-nos a salvação, por meio de teu Filho, ao qual somos atraídos pela força do teu Espírito.
3. SOMOS AMADOS POR DEUS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
A contemplação da Santíssima Trindade abre o nosso coração para o Deus amoroso, revelado por Jesus Cristo. Consciente de ser Filho, Jesus nos falou do Pai e prometeu o dom do Espírito Santo a quem tivesse fé. Revelou que tinha vindo do Pai e para o Pai voltaria, confiando ao Espírito Santo a missão de dinamizar a caminhada da comunidade de fé. Sempre que falava de Deus, referia-se à Trindade.
O envio do Filho, por parte do Pai, foi uma prova de amor imenso ao ser humano corrompido pelo pecado. Visando libertar da morte a humanidade, Jesus veio, na qualidade de portador de vida eterna. Entretanto, a perfeita salvação – o dom da vida eterna – depende de como se acolhe Jesus, e se adere à sua pessoa. Deste modo, vive-se como verdadeiros filhos e filhas de Deus, regenerados pelo Espírito.
Engana-se quem atribui a Jesus a missão primordial de julgar e condenar o mundo. A condenação depende da incredulidade em relação ao Filho enviado pelo Pai. Rejeitar o Filho significa, por extensão, rejeitar o Pai que o enviou. Por sua vez, recusar a este comporta a rejeição da vida eterna, que só ele pode oferecer. Esta insensatez, em última análise, resulta do fechamento ao dom do Espírito Santo, o único que tem o poder de atrair o ser humano para Deus. Portanto, embora o desígnio primeiro da Trindade seja o de salvar a humanidade, resta sempre a possibilidade de o ser humano servir-se de sua liberdade para fazer-se prisioneiro de seu egoísmo.
Oração
Pai, louvo-te e agradeço-te por nos teres amado tanto, a ponto de oferecer-nos a salvação, por meio de teu Filho, ao qual somos atraídos pela força do teu Espírito.fonte:NPD Brasil/CBM.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2556864432713944326#editor/src=header

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