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sexta-feira, 22 de março de 2013

A SANTA MISSA DESTE DIA 24 DE MARÇO DE 2013.


— Santa Catarina da Suécia
Nasceu na Suécia, de família ligada aos reis. Sua mãe era Santa Brígida, que após o falecimento do esposo, se tornou uma peregrina até instalar-se em Roma.

Catarina foi formada na Abadia de Bisberg, permanecendo ali até casar-se. Não demorou muito tempo e seu esposo veio a falecer. Tinha um coração rendido a uma intimidade profunda com Deus, abriu-se a uma consagração total e foi viver junto de sua mãe em Roma, onde permaneceram por 23 anos.

Tornou-se Abadessa em Valdstena, onde permaneceu até sua morte em 1381.

Santa Catarina da Suécia, rogai por nós!


24.03.2013
Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor — ANO C
(VERMELHO, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – II SEMANA DO SALTÉRIO)
__ "Desejei ardentemente comer esta Páscoa convosco" __

NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: É Domingo de Ramos. São os últimos passos da caminhada rumo à Páscoa. Com Jesus, caminhamos rumo à Jerusalém, cenário onde se desenvolverão os grandes mistérios de nossa fé. Hoje, carregando ramos em nossas mãos, somos convidados a contemplar o Deus que, por amor, fez-se servo e se entregou para que o ódio e o pecado fossem vencidos e a vida nova triunfasse. Com o Domingo de Ramos, descortina-se a Semana Santa em que a Igreja celebra os mistérios da salvação levados a cumprimento por Cristo nos últimos dias de sua vida, a começar pela entrada messiânica em Jerusalém. Queremos ter em nossos corações o mesmo desejo ardente de Jesus para com ele celebrar a sua Páscoa e assim participar de sua Ressurreição.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Iniciamos a Semana Santa comemorando a entrada messiânica de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho, como um pobre, e aclamado pela multidão, como um rei. Esse é o perfil do Filho do Homem, cuja realeza tem sua manifestação mais plena na cruz. Por isso, esta semana culmina com o Tríduo Pascal, que comemora o mistério da morte e ressurreição de Cristo. Neste domingo, a coleta é o gesto concreto comunitário da Campanha da Fraternidade; é uma demonstração de amor e solidariedade com a causa da juventude. Imitando o povo de Jerusalém, comemoremos a entrada triunfal de Jesus na cidade Santa, e, com Maria, fiquemos junto dele ao pé da cruz.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A oferta de sacrifícios a Deus parece constituir, em todos os povos, a expressão mais significativa do senso religioso do homem. Despojando-se de tudo o que lhe pertence por conquista ou pelo trabalho, o homem reconhece que tudo pertence a Deus e lho restitui em agradecimento. Jesus fez sua a pobreza radical do homem perante Deus, apoiou-se na palavra do Pai e não se subtraiu à condição do homem pecador, ao sofrimento que vem do egoísmo e nem aos limites da natureza humana, nem mesmo à morte.
Sintamos em nossos corações a força da conversão!
RITO DE RAMOS
Caríssimos Irmãos e Irmãs,
O Domingo de Ramos e da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo tem uma liturgia bastante extensa e meditativa que se inicia com a Procissão de Ramos e os ritos próprios da Liturgia de Ramos. Após a Procissão e Benção dos Ramos inicia-se a celebração da Missa onde são feitas as Leituras próprias da Paixão de Cristo.
Assim, aqui nesta página estamos colocando apenas a parte referente à missa e nos links abaixo, você pode baixar e ler/imprimir os folhetos completos das celebrações deste dia, com as instruções próprias para cada parte da celebração, com ou sem a Procissão de Ramos. Para abrir ou baixar os folhetos, clique nos links abaixo:
CELEBRAÇÃO DA MISSA
Antífona da entrada: (Não há Antífona de Entrada. Terminada a procissão de Ramos, o presidente inicia a missa com a oração do dia, conforme a seguir)
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, abençoai + estes ramos, para que, seguindo com alegria Cristo, nosso rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso Senhor.
Comentário das Leituras: No presente ano litúrgico os trechos do Evangelho da procissão de Ramos e da Paixão do Senhor são extraídos de Lucas. Ramos e paixão estão em mútua referência, embora a primeira passagem soe como triunfo e a segunda como humilhação. A primeira e a segunda leituras da Missa que estão entre o Evangelho dos Ramos e a leitura da Paixão fazem a ponte de união. Para adentrar o mistério da Paixão de Cristo, ouçamos piedosamente as leituras que seguem:
Primeira Leitura (Isaías 50,4-7)
Leitura do livro do profeta Isaías.
50 4 O Senhor Deus deu-me a língua de um discípulo para que eu saiba reconfortar pela palavra o que está abatido. Cada manhã ele desperta meus ouvidos para que escute como discípulo;
5 (o Senhor Deus abriu-me o ouvido) e eu não relutei, não me esquivei.
6 Aos que me feriam, apresentei as espáduas, e as faces àqueles que me arrancavam a barba; não desviei o rosto dos ultrajes e dos escarros.
7 Mas o Senhor Deus vem em meu auxílio: eis por que não me senti desonrado; enrijeci meu rosto como uma pedra, convicto de não ser desapontado.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo responsorial 21/22
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
Riem de mim todos aqueles que me vêem,
torcem os lábios e sacodem a cabeça:
“Ao Senhor se confiou, ele o liberte
e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
Cães numerosos me rodeiam furiosos,
e por um bando de malvados fui cercado.
Transpassaram minhas mãos e os meus pés
e eu posso contar todos os meus ossos.
Eles repartem entre si as minhas vestes
e sorteiam entre si a minha túnica.
Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,
ó minha força, vinde longo em meu socorro!
Anunciarei o vosso nome a meus irmãos
e no meio da assembléia hei de louvar-vos!
Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,
glorificai-o, descendentes de Jacó,
e respeitai-o, toda a raça de Israel!
Segunda Leitura (Filipenses 2,6-11)
Leitura da carta de são Paulo aos Filipenses.
2 6 Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus,
7 mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens.
8 E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9 Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes,
10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos.
11 E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Glória e louvor a vós, ó Cristo.
Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz. Pelo que o Senhor Deus o exaltou e deu-lhe um nome muito acima de outro nome (Fl 2,8s).

EVANGELHO (Lucas 23,1-49)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Nota: Apresentamos aqui a forma breve da Leitura da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. A forma longa e mais completa está no Folheto da Paixão de Jesus Cristo (Folheto 2) em - Lc 22,14–23,56 - que apresenta os eventos completos desde a ceia do Senhor até a crucificação e morte.
N (Narrador): Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas.
23 1 Naquele tempo, levantou-se a sessão e conduziram Jesus diante de Pilatos,
2 e puseram-se a acusá-lo:
G (Grupo ou assembléia): Temos encontrado este homem excitando o povo à revolta, proibindo pagar imposto ao imperador e dizendo-se Messias e rei.
N: 3 Pilatos perguntou-lhe:
L (Leitor): És tu o rei dos judeus?
N: Jesus respondeu:
P (Presidente): Sim.
N: 4 Declarou Pilatos aos príncipes dos sacerdotes e ao povo:
L: Eu não acho neste homem culpa alguma.
N: 5 Mas eles insistiam fortemente:
G: Ele revoluciona o povo ensinando por toda a Judéia, a começar da Galiléia até aqui.
N: 6 A estas palavras, Pilatos perguntou:
L: Esse homem é galileu?
N: 7 E, quando soube que era da jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes, pois justamente naqueles dias se achava em Jerusalém.
8 Herodes alegrou-se muito em ver Jesus, pois de longo tempo desejava vê-lo, por ter ouvido falar dele muitas coisas, e esperava presenciar algum milagre operado por ele.
9 Dirigiu-lhe muitas perguntas, mas Jesus nada respondeu.
10 Ali estavam os príncipes dos sacerdotes e os escribas, acusando-o com violência.
11 Herodes, com a sua guarda, tratou-o com desprezo, escarneceu dele, mandou revesti-lo de uma túnica branca e reenviou-o a Pilatos.
12 Naquele mesmo dia, Pilatos e Herodes fizeram as pazes, pois antes eram inimigos um do outro.
13 Pilatos convocou então os príncipes dos sacerdotes, os magistrados e o povo, e disse-lhes:
L: 14 Apresentastes-me este homem como agitador do povo, mas, interrogando-o eu diante de vós, não o achei culpado de nenhum dos crimes de que o acusais.
15 Nem tampouco Herodes, pois no-lo devolveu. Portanto, ele nada fez que mereça a morte.
16 Por isso, soltá-lo-ei depois de o castigar.
N: 18 Todo o povo gritou a uma voz:
G: À morte com este, e solta-nos Barrabás.
N: 19 (Este homem fora lançado ao cárcere devido a uma revolta levantada na cidade, por causa de um homicídio.)
20 Pilatos, porém, querendo soltar Jesus, falou-lhes de novo,
21 mas eles vociferavam:
G: Crucifica-o! Crucifica-o!
N: 22 Pela terceira vez, Pilatos ainda interveio:
L: Mas que mal fez ele, então? Não achei nele nada que mereça a morte; irei, portanto, castigá-lo e, depois, o soltarei.
N: 23 Mas eles instavam, reclamando em altas vozes que fosse crucificado, e os seus clamores recrudesciam.
24 Pilatos pronunciou então a sentença que lhes satisfazia o desejo.
25 Soltou-lhes aquele que eles reclamavam e que havia sido lançado ao cárcere por causa do homicídio e da revolta, e entregou Jesus à vontade deles.
26 Enquanto o conduziam, detiveram um certo Simão de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para que a carregasse atrás de Jesus.
27 Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres, que batiam no peito e o lamentavam.
28 Voltando-se para elas, Jesus disse:
P: Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos.
29 Porque virão dias em que se dirá: “Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram!”
30 Então dirão aos montes: “Caí sobre nós!” E aos outeiros: “Cobri-nos!”
31 Porque, se eles fazem isto ao lenho verde, que acontecerá ao seco?
N: 32 Eram conduzidos ao mesmo tempo dois malfeitores para serem mortos com Jesus.
33 Chegados que foram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, como também os ladrões, um à direita e outro à esquerda.
34 E Jesus dizia:
P: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem.
N: Então, os saldados dividiram as suas vestes e as sortearam.
35 A multidão conservava-se lá e observava. Os príncipes dos sacerdotes escarneciam de Jesus, dizendo:
G: Salvou a outros, que se salve a si próprio, se é o Cristo, o escolhido de Deus!
N: 36 Do mesmo modo zombavam dele os soldados. Aproximavam-se dele, ofereciam-lhe vinagre e diziam:
G: 37 Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.
N: 38 Por cima de sua cabeça pendia esta inscrição: “Este é o rei dos judeus”.
39 Um dos malfeitores, ali crucificados, blasfemava contra ele:
L: Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós!
N: 40 Mas o outro o repreendeu:
L: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício?
41 Para nós isto é justo: recebemos o que mereceram os nossos crimes, mas este não fez mal algum.
N: 42 E acrescentou:
L: Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino!
N: 43Jesus respondeu-lhe:
P: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso.
N: 44 Era quase à hora sexta e em toda a terra houve trevas até a hora nona.
45 Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio.
46 Jesus deu então um grande brado e disse:
P: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
N: E, dizendo isso, expirou.
(Todos se ajoelham e permanecem em silêncio)
N: 47 Vendo o centurião o que acontecia, deu glória a Deus e disse:
L: Na verdade, este homem era um justo.
N: 48 E toda a multidão dos que assistiam a este espetáculo e viam o que se passava, voltou batendo no peito.
49 Os amigos de Jesus, como também as mulheres que o tinham seguido desde a Galiléia, conservavam-se a certa distância, e observavam estas coisas.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendas
Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, sejamos reconciliados convosco, de modo que, ajudados pela vossa misericórdia, alcancemos pelo sacrifício do vosso filho o perdão que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio próprio: A Paixão do Senhor
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Inocente, Jesus quis sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição nos trouxe vida nova. Por ele, os anjos cantavam vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz...
Antífona da comunhão: Ó Pai, se este cálice não pode passar sem que o beba, faça-se a tua vontade! (Mt 26,42)
Depois da comunhão
Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, ó Deus: como, pela morte de vosso filho, nos destes esperar o que cremos, dai-nos, pela sua ressurreição, alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor.
INDULGÊNCIA PLENÁRIA AOS QUE PARTICIPAREM DA SANTA MISSA NA VIGÍLIA DA PÁSCOA E NA PÁSCOA DO SENHOR, NO ANO DA FÉ
Conforme decreto do Arcebispo de São Paulo, o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, de 04 de novembro de 2012, ganha, a indulgência plenária da pena temporal, quem, arrependido dos seus pecados, confessar de modo devido, comungar sacramentalmente, orar nas intenções do Sumo Pontífice e renovar publicamente sua profissão da fé católica de acordo com as fórmulas próprias da Igreja, participando da Santa Missa da Vigília Pascal e na Páscoa do Senhor deste ano.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
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Ano da Fé: As três versões do Catecismo da Igreja Católica.
Durante o Ano da Fé, a Igreja incentiva os fiéis a estudarem o Catecismo da Igreja Católica. Inclusive, é parte das Indulgências Plenárias concedidas por decreto do Arcebispo de São Paulo, o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer. No Catecismo, todo o conteúdo da fé está explicado de maneira clara, profunda e pedagógica, a fim de que o católico tenha uma base sólida para viver, defender e propagar a fé. São três as versões do Catecismo da Igreja Católica, à disposição de todos os fiéis, que por uma delas deve se interessar:
1. O Catecismo da Igreja Católica
O Catecismo da Igreja Católica é um dos frutos do Pós-Concílio Vaticano II e foi promulgado pelo Papa João Paulo II, com a Constituição Apostólica Fidei Depositum (Depósito da Fé), no dia 11 de outubro de 1992, trigésimo aniversário do início do Concílio Vaticano II. A exposição do depósito da fé é feita em quatro partes: 1) A profissão de Fé; 2) A celebração do Mistério Cristão; 3) A vida em Cristo; 4) A oração cristã. Temos, portanto, o conteúdo da fé, a celebração da fé, o testemunho da fé, e a articulação espiritual da fé por meio da oração. Com a Bíblia em uma mão e o Catecismo da Igreja Católica em outra, o fiel alcança um conhecimento bem aprofundado da fé.
2. O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica
A Assembleia Extraordinária Sínodo dos Bispos de 1985, vinte anos após o término do Concílio Vaticano II, desejou uma versão mais concisa do Catecismo da Igreja Católica. Tal desejo foi vivamente abraçado pelos participantes do Congresso Internacional de Catequese, em outubro de 2002. Em fevereiro de 2003, o Papa João Paulo II confiou sua redação a um grupo de cardeais, com a colaboração de especialistas. No decorrer dos trabalhos, o projeto foi submetido à apreciação de todos os Cardeais e dos Presidentes das Conferências Episcopais, que o acolheram e apreciaram positivamente. O Compêndio é como um vademecum que permite às pessoas crentes aprofundar nossa fé e às não crentes conhecer o horizonte no qual ela se situa, com toda a vastidão do seu surpreendente humanismo. O Compêndio foi promulgado pelo Papa Bento XVI, em 28 de junho de 2005, vinte anos depois do início da elaboração do Catecismo da Igreja Católica.
3. O Youcat ou Catecismo Jovem da Igreja católica
Agora também temos também a mais nova versão do Catecismo, desta vez destinada aos jovens — o Youcat (abreviatura de Youth Catechism) — fruto de um ardente desejo do Papa Bento XVI de levar a juventude ao estudo e aprofundamento da doutrina católica. O Youcat tem a mesma proposta do “Catecismo da Igreja Católica”, sendo a linguagem e o projeto gráfico seu maior diferencial. Estruturado em perguntas e respostas, o livro é dividido em quatro partes (“Em que Cremos”, “Como Celebramos?”, “A Vida em Cristo” e “Como Devemos Orar”) e foi desenvolvido por um número considerável de padres, teólogos e professores de religião para apresentar a mensagem e a doutrina da Igreja em linguagem jovem e acessível. O Youcat vem atender à vontade dos muitos jovens que, inspirados e entusiasmados pela dinâmica das Jornadas Mundiais da Juventude, pediram um Catecismo que lhes falasse diretamente.
TEXTOS BÍBLICOS PARA A SEMANA:
2ª Rx - Is 42,1-7; Sl 26 (27); Jo 12,1-11
3ª Rx - Is 49,1-6; Sl 70 (71); Jo 13,21-33.36-38
4ª Rx - Is 50,4-9a; Sl 68 (69); Mt 26,14-25
5ª Rx - Ex 12,1-8.11-14; Sl 115 (116B); 1Cor 11,23-26; Jo 13,1-15
6ª Vm - Is 52,13-53,12; Sl 30 (31); Hb 4,14-16;5,7-9; Jo 18,1-19,42
Sábado Santo Rx -
1. Gn 1, 1 – 2, 2 ou + breve: 1,1.26-31a;Sl 103 (104),1-2a. 5-6. 10 e 12. 13-14. 24 e 35c (R/ cf. 30) ou Sl 32 (33),4-5. 6-7. 12-13. 20 e 22 (R/. 5b)
2. Gn 22,1-18 ou + breve: 22, 1-2. 9a.10-13.15-18; Sl 15 (16),5 e 8. 9-10. 11 (R/ 1)
3. Ex 14,15 – 15, 1; Cânt.: Ex 15,1-2. 3-4. 5-6. 17-18 (R/. 1a)
4. Is 54,5-14; Sl 29 (30), 2 e 4. 5-6. 11 e 12a e 13b (R/ 2a)
5. Is 55,1-1; Cânt.: Is 12,2-3. 4bcd. 5-6 (R/ 3)
6. Br 3,9-15.32 – 4, 4; Sl 18 (19),8. 9. 10. 11 (R/ Jo 6, 68c)
7. Ez 36,16-17a.18-28; Sl 41(42),3. 5bcd; Sl 42 (43), 3. 4 (R/ Sl 41[42], 2) ou quando há batismos: Is 12,2-3. 4bcd. 5-6 (R/ 3) ou Sl 50 (51),12-13. 14-15. 18-19 (R/ 12a) Epístola: Rm 6,3-11
Salmo 117 (118),1-2. 16ab-17. 22-23 (R/ Aleluia, aleluia, aleluia)
Evangelho: Lc 24,1-12
Domingo de Páscoa: At 10,34a. 37-43; Sl 117(118); Cl 3,1-4; Jo 20, 1-9
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O REBAIXADO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Rebaixamento é uma palavra que no esporte causa calafrios a dirigentes, jogadores e torcedores, cair para uma divisão inferior é humilhante e porque não dizer “doloroso”, ainda mais quando o time pertence à divisão de elite do futebol.
Isso também se aplica em nossa vida, na realização pessoal em todas as dimensões: social, política e econômica, onde a formação escolar e profissional, agregada á evolução cultural, permite ao homem galgar patamares mais altos, conquistando respeito, prestígio, sucesso e enfim a fama.
O homem foi criado por Deus para a ascese. Às vezes, o modo que o homem utiliza para essa ascensão nem sempre está em sintonia com o projeto de Deus, quando a mesma se faz através da mentira,desonestidade e exploração do semelhante. Neste caso já não se trata de um projeto divino, mas sim diabólico.
Literalmente falando, o Jesus do evangelho é um rebaixado, no aspecto moral, social, político e religioso do seu tempo e na semana santa, que se inicia nesse domingo de ramos, não celebramos, como muitos pensam, um Cristo morto e derrotado, mas a liturgia própria dessa semana reaviva em nossa mente e coração a via dolorosa que Jesus percorreu para alcançar a glória, fazendo para isso a sua “kênose”, ou esvaziamento, como afirma o apóstolo São Paulo na carta aos hebreus “não ursupou da sua divindade mas esvaziou-se a si mesmo”.
Em resumo, Cristo desceu ao mais baixo grau da condição humana, fazendo-se escravo e morrendo como um bandido, sendo desprezado pelos homens, que o viam como um maldito diante de Deus.
No Antigo Testamento conhecemos homens santos, considerados justos diante de Deus, porém, nem o mais virtuoso dos homens seria capaz de realizar tão grande ato de amor, como fez Jesus, que se apresenta como o homem novo, santo e perfeito, que com a salvação resgatou o ser humano, livrando-o da condenação eterna, pois a ofensa que causara a ruptura fora muito grande e imperdoável e por isso, o ato da redenção teria de ser proporcional ao pecado cometido, pois somente dessa maneira o homem se reabilitaria diante de Deus, resgatando a comunhão perfeita do paraíso onde Deus o colocara desde a sua origem.
É precisamente essa alegria, de uma humanidade renovada que ecoa nesse domingo de ramos no evangelho de Lucas, com a narrativa da entrada triunfal na cidade santa de Jerusalém. Não se trata de um triunfo momentâneo, ou de um engodo que arrastará Jesus para o fracasso da cruz, ao contrário, é a expressão mais alta e sincera da gratidão do homem, que se manifesta no louvor ao Rei bendito, que vem em nome do Senhor. Jesus já tinha tomado a decisão, após compreender a vontade de Deus a seu respeito e por isso subiu a Jerusalém, para ser a páscoa definitiva que iria redimir a toda a humanidade.
O relato da paixão segundo Lucas parece ir na contramão da história, porque termina melancolicamente com o enterro de Jesus e com ele, parecia que o homem havia enterrado todos os seus sonhos e esperanças que ainda havia no coração daquele povo. A caminhada humana por essa vida parece terminar de maneira também tão melancólica, mas precisamos prestar atenção no contexto da narrativa, a fidelidade de Jesus ao Pai e o seu amor pela humanidade, o fará superar toda rejeição, ódios e traições, presente no coração dos que tramaram sua morte, e no cálice de amargura que ele não se recusou tomar, estava o mais doce de todos os amores que o homem já experimentou.
O grupo dos discípulos não é perfeito, Judas o traiu, Pedro o negou e além do mais discutiam entre eles quem seria o maior. Em cada personagem que protagoniza a narrativa podemos nos ver, nem sempre fazendo um bom papel.. os que dormem enquanto Jesus se angustia, são os cristãos que não vivem a fé encarnada, que consegue vislumbrar Jesus em todos os que sofrem. Há também os que o traem como Judas, porque não aceitam seu evangelho como referência máxima para se viver, ou ainda os que como Pedro, dizem que são capazes de dar a vida pelo mestre mas na hora mais crítica, em que a sociedade não aceita sua doutrina, alegam que não o conhecem.
Também é bom lembrar que o primeiro julgamento de Jesus foi feito na própria comunidade dos judeus, há comunidades onde o moralismo exacerbado provoca julgamento e condenação de outros Cristos. Pilatos representa aqueles cristãos que jogam o problema para outros resolverem, falam contra o governo, contra o sistema, contra a ideologia, falam até da própria Igreja, mas nunca tem coragem de assumir, dizer o que pensam e mover uma ação em favor da vida dos inocentes. Já o grande Herodes são os cristãos que conhecem a Jesus, ouviram falar de suas maravilhas e exigem seus sinais prodigiosos, para que possam crer. São os que correm atrás do Cristo dos espetáculos que atraem as multidões.
Por isso, antes de agitar nossos ramos e cantarmos hosanas e louvores ao Cristo, nesse domingo de ramos, precisamos nos perguntar que cristãos somos nós e de que lado estamos...
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br
2. Jesus, servo obediente de Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
Hoje, começa a Semana Santa. Neste dia como na Sexta-Feira Santa, a palavra deve ceder lugar à contemplação. Entrando em Jerusalém, Jesus entra em sua cidade, para levar a termo a vontade do Pai. Entra como “Príncipe da Paz” que reconcilia a humanidade com Deus.
A primeira coisa a ter presente no relato da paixão é que Jesus é o servo obediente de Deus. Depois, que a traição contra Jesus é feita por um dos discípulos, por alguém que gozou do convívio com o Senhor. Mas não foi só um que o traiu, os outros onze também o abandonaram, diante da ameaça da morte. A pergunta se nos impõe: Onde estamos nós na paixão do Senhor?
Não será o sofrimento nem a morte que farão o Senhor sucumbir ou desistir do seu caminho para o Pai. Na hora decisiva, a última e definitiva entrega: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.
ORAÇÃO
Espírito de justiça, que a contemplação da morte de Jesus me torne sensível às injustiças que, ainda hoje, se cometem contra tantos inocentes.
3. O INOCENTE CONDENADO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
A paixão de Jesus gira em torno de um paradoxo: um inocente condenado a morrer como os bandidos e os marginais. Seus acusadores foram incapazes de aduzir uma só prova consistente contra ele. A autoridade romana, que deveria confirmar a sentença de morte dada pelo tribunal judaico, declarou não ter encontrado em Jesus nada que justificasse uma punição. Foi por isso que Pilatos achou por bem enviá-lo a Herodes, cuja jurisdição abrangia a Galiléia, na tentativa de confirmar seu parecer. Ao ser enviado de volta, Pilatos deduziu que também Herodes nada havia apurado contra Jesus.
A atitude do Mestre, ao longo de todo o processo, foi de silêncio. Ele agia como o Servo Sofredor, que Isaías comparou com um cordeiro manso, levado ao matadouro. Seu silêncio justificava-se. Era impossível buscar a verdade dos fatos com quem estava fechado para a verdade. Não existe Lei para quem se arvora em senhor da vida e da morte do próximo. Toda tirania descamba para a injustiça.
A fragilidade de Jesus diante de seus carrascos tem a densidade de um gesto profético. Ele se recusou, até o fim, a entrar na ciranda da violência, que paga com a mesma moeda a injustiça sofrida. Não respondendo ao mal com o mal, Jesus conseguiu desarticulá-lo, mostrando que é possível ao ser humano não se deixar dominar por seus instintos perversos.
Oração
Espírito de justiça, que a contemplação da morte de Jesus me torne sensível às injustiças que, ainda hoje, se cometem contra tantos inocentes.fonte:NPD Brasil/camocim belo mar blog

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