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sábado, 22 de março de 2014

FELIZ MAS COM 'VAZIO NO PEITO'.

CRISE NO FUTSAL

Em rede social, Falcão agradece o apoio dos fãs e se diz satisfeito em fazer parte de uma 'geração de homens'


falcão
O ala e o colega Vinicius fizeram denúncias contra a CBFS na última quinta
REUTERS
No dia seguinte ao anúncio de que não defenderia mais a seleção brasileira e após criticar bastante a atual gestão da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), Falcão voltou às redes sociais, mas desta vez dirigindo-se aos fãs. Nesta sexta-feira, o melhor jogador de futsal de todos os tempos lamentou ter que abdicar do time nacional, mas agradeceu o apoio dos torcedores à sua causa.
"Tentei acompanhar cada mensagem deixada por vocês, acredito ter lido quase que 100%, e o mais bacana, todos vocês abraçando a causa sobre mudanças e demonstrando um carinho absurdo! Assim como na foto, me sinto abraçado por todos vocês! Isso não tem preço, é isso que fica para sempre", completou Falcão, que em seguida explica que o abandono da seleção de futsal é o primeiro passo para que os atletas consigam as mudanças no esporte.
"Confesso que cortei um prazer da minha vida, acordei com um vazio no peito, porém feliz por ter jogado em uma geração de homens, pois todos estão fazendo algo em busca da clareza dos fatos e pelo futsal melhor, pois do jeito que está, o último que apague a luz...", finalizou.

Acusações
Falcão não foi o único a usar as redes sociais para se manifestar. Além dele, o capitão do Brasil nos dois últimos Mundiais da modalidade, o ala Vinicius, publicou no Instagram uma carta do presidente da CBFS, Aécio de Borba Vasconcelos, avisando aos atletas que eles poderiam não receber premiação mesmo se vencessem o Mundial da Tailândia, em 2012.
Vinicius garante que nenhum atleta recebeu prêmio algum. "Eu, como capitão da seleção, tinha a incumbência de negociar o valor do prêmio pelo título antes da convocação final. Recebi esse e-mail. Resultado? Jogamos o Mundial, ganhamos e não recebemos nenhuma premiação
A entidade, filiada à Fifa, não recebe verbas da Lei Piva por não ser olímpica. Mas foi patrocinada por 10 anos pelos Correios. O último contrato anunciado, de 20 meses de validade, encerrou-se em janeiro passado. Os Correios pagaram R$ 20 milhões pelo período. Mesmo sem contrato com os Correios, a CBFS continua apontado o mesmo como patrocinador oficial em seu site.
A entidade foi procurada pela reportagem na tarde desta sexta-feira, mas não quis se pronunciar sobre a polêmica.

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